Gostaria de escrever sobre um amor acessível que faz três anos que acontece e não tenhamos duvidas, é eterno e lindo. Lembro que era numa quarta ou numa terça-feira – não me lembro muito bem – era 15:30, estava eu lendo ou escrevendo, toca meu celular. Estávamos em 2008, julho sem nada para fazer porque me foi negada a bolsa de estudo na universidade e não encontrava trabalho (que até hoje não tenho porque as empresas não contratam cadeirantes), e uma amiga diz que precisaria falar comigo, tinha um ar de medo, pois tempos atrás, tinha brigado comigo. Bom, estava eu todos ouvidos a ela e com medo me pergunta se lembrava de uma pergunta que tinha feita a ela a um tempo atrás (se queria namorar comigo). Juro a vocês, amigos leitores, que tinha esquecido a pergunta por que ela brigou comigo… mas eis que num relance, lembrei e disse que sim, tinha lembrado da pergunta. Pela primeira vez da minha vida, num momento único e repleto, tive certeza do nosso amor dês de quando pela primeira vez, nos chamamos de “Amor”. A Marley chegou a minha vida, como um relâmpago que ilumina uma noite de chuva, um arco-íris que brilha depois de uma forte tempestade. É simplesmente, o maior premio que podemos ter na vida, o amor verdadeiro e sincero. Mas parafraseando o mestre “bigodudo” Nietzsche, tudo que fazemos e sentimos por amor está acima do bem e do mal, está acima de qualquer razão que a moral meramente humana pode atingir. O amor atinge qualquer sintonia, qualquer embate, qualquer briga e desentendimento. Dizem as sagradas escrituras que o Criador, com seu amor infinito, criou o universo viu e achou tudo muito bom, porque seu amor criou criaturas e elementos, para se amarem. No final das contas segundo meu entendimento, tudo será unido graças a essa lei universal que o semelhante atrai outro semelhante, no momento que agirmos de uma maneira, sempre atrairmos o que pens
amos e agirmos. Se plantarmos macieira só dará maçãs, não dá para colhermos banana, por exemplo Mas também acho que felicidade e “eu te amo” termos totalmente, íntimos ao ponto de serem ditos somente em ocasiões especiais e para pessoas especiais. Nem todo mundo carrega dentro de si a felicidade e nem sabe o real significado de ser amar de verdade, saber diferenciar entre amor e “outra coisa”. Para mim o amor é algo magico que sentimos no auge de uma loucura distinta, sobremaneira, ninguém sabe como começa, mas sabemos quando existe esse tipo de sentimento. Na verdade, a maioria das pessoas não sabe nem o que eles sentem de fato, há um bloqueio dentro da sociedade para esse tipo de sentimento. Ninguém na verdade não querem deixar sua liberdade (suposta liberdade), por causa de um sentimento que a maioria acredita não ter certeza que dará certo, ficara na incerteza. Mas são meras ilusões no meio capitalista, pois sabemos muito bem quando o amor é verdadeiro e se a pessoa te ama de verdade. Não podemos esconder nosso sentimento num gesto totalmente, ilusório de falsas liberdades e falsas companhias. Baladas, forrós e todo tipo de “análgicos” consensuais, fazem do ser humano seres desprovidos de sentimento e aflorando seu lado egoísta (não individualista que é bem diferente). Por que devem ser assim? Por causa dos lucros devido aos antidepressivos, bares cheios, prostituição a todo vapor e não acredito que somente a prostituta faz isso, muito garoto e garota, fazem isso. Se prostituem por causa de inúmeras coisas, como sentimentos e atenção, por exemplo.
O “amor” em si é algo muito mais intimo do que possamos pensar. Deveria ser dito muito raramente o famoso “eu te amo”, pois deveríamos ter certeza do nosso amor por aquela pessoa antes de dizer que tem esse sentimento por ela. Ter a certeza, não é viver de aparência, viver de incertezas, é ter certeza, é saber o que está querendo. Como li no Facebook nesses dias, amadurecer não se trata em ir à festa de aniversario. Ou melhorando o pensamento, amadurecer não é tirar fotos com sorrisos ou em baladas, amadurecer é encarar a verdade do mundo sempre que possível para sim, poder amar verdadeiramente. Meu amor pela Marley é verdadeiro por encararmos a verdade dos fatos recorrentes na vida, os sonhos também podem realizar; mas realizar existe a real situação no qual se encontramos. Somos deficientes físicos cadeirantes, pois quando encaramos isso, encaramos a verdade que podemos amar e desejar outra pessoa. Aceitar o outro como ele é, é se aceitar primeiro e isso não pode restar duvida, Jesus dizia para amar a Deus sobre todas as coisas, ao próximo como a si mesmo. Só podemos amar ao próximo como amamos a nós, se somos egoístas, se somos estúpidos com os outros, somos conosco também.
O amor é muito mais altruísta do que egoísta, pessoas egoísta na maioria das vezes, são pessoas que contem recalques muito graves e tem a tendência de serem ditadores, modeladores das tendências alheias. A maioria dos ditadores são pessoas que não se sentiram amadas, apanhavam ou eram extremamente, abusadas quando criança ou, coloca muito mais o lado sentimental reprimido, do que o lado racional necessário a maioria. Não respeita opiniões alheiras, pois a suas opiniões não foram respeitadas segundo seu conceito. Num relacionamento a dois, sempre um quer ser respeitado mais do que o outro, um quer mandar mais e tudo essa besteirada que a maioria diz. Todo mundo é contra o “machismo”, mas até as mulheres são machistas ao criarem seus filhos como um bando de largado, homem pode tudo, e tudo mais e criam pessoas egoístas. Acredito que se lutamos por uma igualdade entre ambos, temos que praticar essa igualdade e muito mais se estamos com nossa devida bunda sentada numa cadeira de rodas. Não podemos cobrar uma postura de outra pessoa, se a outra pessoa não é ou não pode ter aquela postura.
Quando começamos, eu era coordenador de uns dos núcleos de um movimento a favor da inclusão das pessoas com deficiência chamado Fraternidade Cristã de Doentes e Deficientes, onde nos conhecemos. Não tenho qualquer espécie de vergonha ou constrangimento de mencionar esse movimento, pois além de nos dar o nosso amor, ainda nos deu o aprendizado e o amadurecimento necessário para lutarmos sempre por aquilo que acreditamos. Sairmos de lá com a certeza que era pouco para nós, queríamos respeito e dignidade para as pessoas com deficiência, mas o movimento deixou sua luta por vaidade de alguns. Hoje depois de muitas lutas, fundamos outro movimento em prol a essa luta da inclusão social, a Irmandade da Pessoa Deficiente é um movimento focado da real inclusão e o livro Liberdade e Deficiência, onde contamos um pouco nossa experiência e tudo isso graças ao nosso amor.
Depois de tantas batalhas e alegrias, devo confessar que tudo que sou e tudo que conquistei é devido a esse amor, esse respeito que a Marley não dispensa nesses 3 anos. Tudo que sou hoje, tudo que represento dentro da luta do segmento das pessoas com deficiência, devo tudo ao amor e todas as horas que a Marley acreditou em mim e no meu jeito de ser e de atuar em todos os aspectos. Muito obrigado meu amor!!!
Trago aqui mais uma história onde o amor esta presente, a gente o sente no ar, mas simples palavras, em pequenos gesto. O amor me fascína, é algo mágico, um sentimento que por mais que os anos passem encontraremos uma explicação. Simplesmente amemos!!!!! Até a próxima história!!!!!