Em 1998, depois de terminar um longo noivado, fui parar na terapia. A primeira coisa que a psicóloga disse é que eu precisav conhecer pessoas novas. O problema é que eu sou tímida, não sabia paquerar, seduzir. O jeito foi recorrer à internet. Eu estava disposta a encontrar "a tampa da minha panela" e chegava a ficar até seis horas por dia nas salas de bate-papo conversando com solteiros e descasados. Entrei em contato com muita gente, troquei fotos virtuais e arrisquei alguns encontros ao vivo. Amarguei decepções, claro, muitos não são nada daquilo que mostram na net. Teve até um cara que me mandou um retrato de quando ele era 20 anos mais jovem... Minhas amigas viviam apreensivas, temiam que eu me metesse em alguma fria. Mas meu garimpo deu certo: logo na primeira conversa virtual que tive com o Wagner, quis conhecê-lo. Algumas semanas depois, marcamos encontro no estacionamento de um shopping (por medida de segurança, sempre preferi lugares públicos e dava todas as coordenadas a minha mãe). À primeira vista, o Wagner não era nada do que eu tinha imaginado, mas continuamos saindo e, depois de quatro finais de semana na praia, eu já estava perdidamente apaixonada. Ele é bem-humorado, companheiro, encantador, o homem que eu sempre quis. Tanto que seis meses depois fomos morar juntos. Isso já faz sete anos e temos uma filhinha, Carolina, de 3. Valeu a pena procurar: eu não tenho dúvida de que encontrei a minha alma gêmea.
"Procurei muito até achar Wagner,o homem da minha vida, na internet." CRISTIANE
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