Sempre postei lindas histórias de Amor, e pouco ou nada falei de mim, então hoje resolvi escrever um pouco sobre mim, a blogueira romântica! Pra vocês me conhecerem um pouco
.Queria falar um pouco
de mim,
mas não conseguiria! Como falar de mim? Ser humano, mulher, deficiente, românica!
Acredito que falar da deficiência seja um bom começo, então vamos lá! Sou uma mulher, com 29 anos, e deficiente,
não ando, sou assim desde o nascimento, uso cadeira de rodas! Ser mulher, e deficiente não é algo fácil de
lidar, muitas limitações! A infância foi relativamente normal, eu brincava,
estudava, tinha a chatice da fisioterapia, mas enfim... Eu não me sentia muito
diferente das demais crianças, a não ser nos raros momentos que tinha vontade de
correr como elas, mas criança logo esquece,
tudo é fácil, é possível, ah saudade daquele tempo. A realidade da deficiência,
surgiu apenas na adolescência, época de
descobertas, de amores juvenis, primeiro beijo etc... no colégio,
as meninas começaram a falar de meninos,
deixaram as barbies de lado. Teve o período em que
os meninos começaram a olhar pra elas, a querer ta junto, os beijos atrás
do colégio, eu via aquilo, e na minha ingenuidade a minha vez chegaria, um
menino ia me convidar pra algo, eu ia
beijar pela primeira vez, via as amigas contando, cada uma sua história do tão
sonhado beijo, e eu estava ansiosa pra chegar minha vez, o ano passou, e não
aconteceu, pensei, será no próximo! O ano seguinte, as meninas já começaram a
ter namoricos, a fase “primeiro beijo” já tinha acontecido pra elas, e pra mim
não, comecei a notar, que os meninos não
conversavam comigo, só com elas, se não conversavam, não me chamariam pra
alguma coisa, eles só convidam as bonitas,
eu percebi que eu era diferente e por isso eles não chegavam em
mim! Percebi que por ser cadeirante, eles não tinham interesse, pra uma
adolescente que sonhava com seu primeiro beijo, foi um tombo, um choque! Mais um ano passou, e nada aconteceu pra mim, era
um sonho, eu chorava, me sentia desprezada simplesmente por não andar, achava
injusto, sempre fui uma menina romântica , dessas que desenhava corações com as
letras do nome de algum garoto, e ficava sonhando! Mas enquanto pra mim era sonho pras outras era
realidade! Vi minha adolescência passar pela janela, e não
vivi nada! E hoje muitos anos depois, já mulher adulta, nada mudou, em mim
prevalece aquela menina que sonha diante
de uma realidade cruel e perfeccionista.
Onde impera a beleza, e a essência é deixada de lado. Só queria uma chance de
mostrar que posso fazer alguém feliz, dentro das minhas limitações, do meu
universo, eu sei que posso! Pena que ninguém ver, olham pra mim e não enxergam uma mulher, que pode
fazer tudo que as outras fazem, que tem sentimentos, um coração, que é humana. O
preconceito é algo que fere e corrói por dentro. Pra quem tem deficiência,
muitas vezes o amor é apenas um sonho. O que traz esperança é saber que temos
um Deus que tudo pode, e ele pode realizar milagres, eu estou esperando o
milagre de Deus na minha vida, e sei que ele há de cumprir no tempo certo, não
é fácil esperar. Mas Deus sabe todas as coisas. Queria poder escrever mais, só
que levaria tempo pra por pra fora tudo que tenho guardado no coração, mas
nesse pequeno texto dei tudo de mim. Menina , mulher, Sonhadora, essa Sou eu.
SOU ORGULHOSA DE TER COMO AMIGA LU... EU VC É EXEMPLO DE PESSOA ADMIRAVEL...CONTINUE SEMPRE ASSIM.. QUANTO SEU AMOR... o senhor é perfeição....ta preparando sua benção sim...um bjo adoro vc
ResponderExcluirÉ como li em um texto a dias atras, Deus não demora ele capricha, creia Ele esta caprichando pra vc... e lembre-se os sonhos de Deus são maiores que os nossos...
ResponderExcluirAntes de começarmos, vos digo que este texto é um trecho de um pequeno livro que estou escrevendo. Eu o escrevi a pouco tempo, e tudo que eu estava sentindo no momento, eu oculteidentre estas palavras. Espero quepossam entender, pois o que esse texto quer passar vai muito além das palavras.
ResponderExcluir[...]
Sabe...
Eu morri. Morri quando me entreguei, morri quando chorei, morri quando sofri, eu morri até quando ri. Morri, pois me aproveitei das minucias que fizeram questão de me oferecer. Como provas, carrego feridas em que apenas eu e os que me esfaquearam pode enxerga-las. Eu não sou louco, eu morri mesmo. No dia seguinte, me encontrei deitado em frente a uma porta em que jamais tinha visto; ela era diferente, pois na medida em que eu queria abrir, ela se afastava de mim. Linda era aquela porta.
E era assim todos os dias. Eu morria, e sem nenhuma razão, no crepúsculo eu acordava sempre em frente à mesma portaonde minhas tentativas de abri-laeram sempre falhas. Cansei! Que se dane essa porta.
Sabe...
Eu também tive a experiência de viver. Eu nunca gostei de viver, era agonizante. Minhas pálpebrassempre se beijam quando me lembro das circunstâncias em que esse tal de viver me fez passar.
Já está tarde, irei morrer. Dessa vez não haverá volta, não haverá um despertar e não haverá uma porta. Meu desejo final é saber o que essa porta ocultava de mim. Alguém descubra, por favor. Não se esqueça de levar consigo a chave; era isso o que me faltava, a chave.
Tenho muito orgulho de ser sua amiga...mulher de caráter...de um coração inimaginável...q essa essência permaneça sempre em vc...Vc nasceu pro amor e pra ser amada...ñ dúvide sua hora vai chegar...Deus está caprichando sim...e concerteza te fará muito feliz vc merece nega...bjus no seu coração...
ResponderExcluirsaudades Lú
ResponderExcluir#Luto! :'(
#Luto Lucimar Cabral :'(
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